I miss you.

Uma lágrima bem gorda escorria pelo seu rosto sem ninguem notar. nem ele notara que estava chorando. O motivo ? Aquela saudade imensa que estava ao seu lado, deixando sua vida cada vez mais inutil. Todos os dias, ele sentia aquela terrivel dor no nariz, e aperto na boca do estomago. Quase sempre chorava de saudades. E isso era terrível.
Diziam para ele, que se o amor fosse verdadeiro, a distância não iria distruir. E realmente, jamais destruiria. Mas era mais seguro tentar esquecer, do que suportar a dor da perda. Era quase absurdo falar de saudade quando as pessoas se encontravam cada vez mais frias.. Ser diferente já não era tão bom, quanto antes.
Mas ele bem que tentou esperar, e não foi fácil. Finalmente, a dor passou, as lágrimas não vieram bater à sua porta. Ele havia esquecido. Não de uma forma fria, como era de se esperar. Mas de uma forma selvagem, buscando o proprio bem estar, sobrevivência.

pensamentos conturbados

Sua cabeça doía muito. Ela teve a certeza que não precisava ter brigado, afina antes de ser seu namorado, ele era seu amigo. Por outro lado, ele tinha pisado na bola de um jeito terrível, e nao merecia perdão. Mas sua mãe sempre disse, que a atitude mais nobre é perdoar, e ela sem duvida era nobre. Então ligou para ele, e nao se surpreendeu quando foi atendida pela Caixa Postal. De inicio ficou até aliviada em ouvir a voz da moça que falava do outro lado da linha. Ela ja a conhecia tanto, e falava com ela mais vezes que o normal. Refletiu, pela primeira vez em meses, que seu namorado, ou ex, não ligava mais e por varias vezes não atendia. Ele estava realmente evitando conversar com ela, sobre qualquer assunto. Notou, que a secretária amiga, ja tinha parado de falar, e que o familiar BIP ja tocara. Deixou então seu rápido recado: 'Eu acho bom voce decidir tomar alguma atitude. Ou voce me esquece definitivamente, ou voce lembra que eu existo. Das duas opções nenhuma me agrada, pois eu cansei de você, mas assim como está não pode ficar. Não vou mais insistir. '
A relação estava deveras desgastada. Ela nao corria mais em direção ao telefone, não perdia noites pensando em seu casamento, e não suspirava à espera de uma ligação.
O romance tinha acabado. Tudo estava se acabando. E isso não a incomodava mais...

a busca.

Ela vivia naquele monótono frio, onde o sorriso é o unico aquecimento. Falava com suas amigas, que queria muito ir e que um dia iria. Queria ir para um lugar diferente, um lugar que a preenchesse por completo. Um lugar em sua beleza natural. Lembrou então, de uma fazenda no interior, onde havia ido em sua infância solitária. Apenas o verde estaria com ela.
Em uma manha qualquer de um dia qualquer, ela saiu. Mas saiu com a carteza de que voltaria logo. Foi buscar sua paz, foi para a fazenda. E ficou surpresa, de um modo bom, pois a fazenda não havia mudado muito. Estava como ela lembrava. Um tanto triste, mas como ela lembrava. Sentou, brincou um pouco com as animais, subiu em arvores e decidiu voltar pra casa, com muita historia pra contar.

Chegou em casa e não disse nada a ninguem, o que nao era de se esperar, pois passara um dia inteiro fora, sem dar nenhuma satisfação. Pegou uma canetinha verde e escreveu na porta do quarto: 'se for paz, pode entrar'. Pegou sua carteira, beijou sua mãe, abraçou seu pai, e saiu novamente.
Dessa vez não iria muito longe, pois dava pra ver, que ela ja estava em paz.

Recomeço,

Ato de recomeçar, dar começo, iniciar novamente. Iniciar algo de novo. Sera que é tão simples ? Creio que não. Quase sempre, escolhas erradas levam ao fim. Mas como recomeçar ? Como retomar o caminho antigo sem cometer os mesmos erros ?

O zero absoluto, o inico. Estou tentando de novo. Será que tem alguem aí para me ouvir novamente ? Sera que alguem vai me acompanhar nesse meu novo caminho?

E tudo que passei ? Sera que alguem realmente lembra de alguma coisa ? E sera que essas lembranças servirão ? Não tenho mais medo de errar, e de aprender.

vem encontrar as respostas para minhas perguntas. vem comigo nesse recomeço