sábado, 17 de abril de 2010

marca profunda.


'Não conseguirei viver sem você, meu refúgio, meu amor' . Era a frase que estava escrita na primeira página de seu caderno. Ela sim sabia valorizar um caderno. Podemos dizer que aquele caderno era de ouro, o mais desejado, cobiçado até. A essencia dela estava ali. E aquela frase, resumia tudo que constava dentro do caderno, absolutamente tudo. Quando ela não podia estar jundo do seu amor, do seu refúgio ela tinha ombros amigos e o caderno sempre ao seu lado como substitutos.
Mas os tempos eram outros agora. Ela não tinha tempo, até de nao ter tempo. O seu grande amor fora meio deixado de lado, e os bons ombros amigos estavam presentes juntamente com o caderno. E ela se sentia completa, essa era a palavra. Sabe quando voce se entrega por completo ? É , ela estava entregue aos novos refugios, precisava deles mais do que nunca. Aposto que os ombros amigos, deviam se perguntar: 'Como um garoto, pode fazê-la chorar assim ?' e o caderno estava com marcas de lágrimas bem recheadas. Mas infelizmente, ela chorava cada vez mais, e os ombros amigos estavam sempre ali. Ela nao estava bem, e os obros amigos passaram noites em claro, dando o apoio necessario. Claro que quando os ombros amigos estavam ausentes, o caderno estava presente, fornecendo conforto.
ela melhorou mas não esqueceu o tal garoto cruel, não abandonou o caderno, e nem os ombros amigos. Mas no lugar daquela primeira frase caprichosa que estampava a primeira pagina de seu caderno, estava escrito 'Não há melhor refúgio que um caderno, e ombros amigos'

velha briga.

Como de costume, a briga dos sábados aconteceu. O pequeno presenciara tudo, e por isso eu fiquei arrependida de ter falado tanta bobagem. A maior, causou a confusão mais uma vez. Todo sábado é a mesma coisa. Toda a casa já esta acostumada né, e não há muito o que fazer. Mas o preocupante mesmo é que o pequeno ficou parado, olhando como se fosse a primeira vez. Claro que os estragos das brigas de sabados são diferentes, mas machucam como se fossem iguais. Todos temos que mudar eu acho. Eu, meu marido, e a maior principalmente. Posturas erradas + palavres erradas + atitudes erradas não é uma mistura certa, não é mesmo?
Vamos tentar mudar essa semana, para contar a vocês o resultado disso no proximo sabado.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

minhocas da cabeça


Claro que eu nao sei o que vou falar. Eu so cliquei 'nova postagem' e deixei meus dedos trabalharem. Com toda a certeza do mundo, não publicarei este post e se eu vier a publicar estou sofrendo de insanidade mental. Deve ter muita coisa errada aqui no meio, afinal não estou nem um pouco tocada emocional e/ou psicologicamente para fazer um texto digno. Eu não me recordo de outra noite de sexta mais chata que esta. As pessoas estão no msn, mas estão meio mortas do outro lado, como se eu conversasse com suas almas. Cadê a vida galere? Vamos sair do chão, sacudir a poeira e upalelê ! Agora estou ficando com pena dos meus dedos, que estão trabalhando à toa, como um comandande que não quer uma deixar seu navio afundar, mesmo percebendo que seu esforço é inutil. Não consigo entender minha necessidade em citar termos comparativos, como alguem que tenta encontrar explicação numa mera sopa de letrinhas. Sopa de letrinhas! um jeito antigo, porém divertido de se alimentar. Ah, quem NUNCA tentou encontrar palavra numa sopa de letrinhas, que pare de comer à partir de agora. É quase magico isso sim.

Comecei o texto de uma forma inutil, e agora preciso de uma sopa de letrinhas (:

Quase real


Um ano inteiro de insistência, e de celeuma. Até que ele finalmente conseguiu ir para o o seu proprio cantino das maravilhas. Ah Londres. Como era linda! O lugar mais lindo do mundo. Seus sonhos, suas fantasias seus amores... Tudo estava ali pertinho. Ele não conseguia acreditar. Andava com maximo cuidado, com medo de pisar em falso e acordar, pois aquilo realmente parecia um sonho. Antes de mais nada, queria respirar o ar inglês. Ficou parado na porta do aeroporto, respirando cada molécula de ar ingles.
Começou a andar, e sorria, e andava, e sorria novamente. A toda aquela alegria, assustava aqueles londrinos um tanto frios. Parecia que não estavam acostumados com o calor do sorriso, com a conexão que este promovia entre as pessoas. Ele andava rapido, como se quisesse conhecer toda a cidade em pequenos minutos, afinal aquela certeza abatedora que era sonho, ja havia chegado. Correu pela cidade o mais rapido que pode, e suas grandes malas já nao pesavam mais nada. E ele começou a voar, a as lagrimas tristes escorriam pelo seu rosto: era mesmo sonho. Mas se era sonho, ele decidiu aproveitar, pois era o sonho mais real da sua vida.
E entao , ele acordou. Mas a imagem de seu