domingo, 28 de março de 2010

a busca.



Ela vivia naquele monótono frio, onde o sorriso é o unico aquecimento. Falava com suas amigas, que queria muito ir e que um dia iria. Queria ir para um lugar diferente, um lugar que a preenchesse por completo. Um lugar em sua beleza natural. Lembrou então, de uma fazenda no interior, onde havia ido em sua infância solitária. Apenas o verde estaria com ela.
Em uma manha qualquer de um dia qualquer, ela saiu. Mas saiu com a carteza de que voltaria logo. Foi buscar sua paz, foi para a fazenda. E ficou surpresa, de um modo bom, pois a fazenda não havia mudado muito. Estava como ela lembrava. Um tanto triste, mas como ela lembrava. Sentou, brincou um pouco com as animais, subiu em arvores e decidiu voltar pra casa, com muita historia pra contar.


Chegou em casa e não disse nada a ninguem, o que nao era de se esperar, pois passara um dia inteiro fora, sem dar nenhuma satisfação. Pegou uma canetinha verde e escreveu na porta do quarto: 'se for paz, pode entrar'. Pegou sua carteira, beijou sua mãe, abraçou seu pai, e saiu novamente.
Dessa vez não iria muito longe, pois dava pra ver, que ela ja estava em paz.

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